quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Cinderela.

A luz da noite reflete em teus olhos uma verdade maldita.
Dizem em linguagem simples sobre encontros, desencontros,
amores e decepções.
Expõem a alma, sob luz fugidia, num poente moroso, calado, doido.
Que sob a luz do dia se desvanece .
Mas que te acalentam em sonhos e fantasias.
Dorme, dorme, dorme, que a noite já vem.
E com ela tua estrela, tua guia, tua sina.
De um mundo sempre em transformação, e mesmo assim imutável.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O refém.

Para o vazio tinha que ser fácil.
Mas, para complicar, colocaram um vaso de rosas no caminho.
Não poderia ficar pior, borboletas assentaram-se nelas.
Os espinhos.
As cores.
O cheiro e a dor, uma barreira sólida.
Não passarei, ficarei até o fim.
Verei tudo, serão apenas ossos.
Nada nunca será fácil.
Mas estarei livre.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

The best age.

Parece que foi ontem que brincávamos, brigávamos.
Não pensávamos um segundo além do agora.
Pois é, e hoje? Seus 50 anos, tudo se passou tão rápido como num sonho.
Quando vi: pronto 50 anos do meu maninho.
Tudo que fez, que não fez, que quer fazer.
Digamos que 50 seja o meio do caminho, na melhor das hipóteses.
É, maninho: 50, tá na hora de ficar zen, em paz com o mundo. Como
diz Flávio Venturini, é a idade da luz.
Que a vida ainda lhe dê mais 50 de alegrias, realizações, amores e confusões.
É o que deseja seu irmão Dé, te amo, cara.
Parabéns!