quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Voto de ouro.

Deus ou Diabo?
Para o bem ou para o mal.
Que meu voto mantenha distantes as venezuelas, cubas, etc....
Em ti, meu querido voto, deposito grandes sonhos de igualdade,
democracia, justiça.
Que você escape das armadilhas tecnológicas, da ganância humana,
e se mantenha fiel ao meu desejo até o fim do pleito.
Que, somado aos outros tantos milhões, afaste para sempre
a ameaça desse dragão vermelho que ai está.
Verdadeiro sumidouro de recursos e verbas públicas .
Há chances de que você se transforme em suicida, pode ser que não.
Espero usá-lo da melhor maneira possível, e espero que todos os brasileiros façam o mesmo.
Perpetuar o poder nunca será uma coisa boa.
Temos na medida do possível que votar com a cabeça, não por comodidade.
Os benefícios já conquistados nunca serão perdidos.
Só que precisamos de mais, muito mais e de pessoas que realmente o façam.
Por isso, querido voto, se conseguir chegar integro à contagem oficial, você se transformará
em um lindo voto de ouro.
Porque com toda certeza você fará diferença.
O Brasil pertence ao povo brasileiro.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Siga o lider.


Siga o líder.
As luzes da cidade ofuscam.
Verdadeiras ilhas no breu.
Ilhas de esperanças, prazeres, enganos.
Decepções e alegrias, mesmo que tardiamente.
Não me espere!
Cores e cores limpo, lindo.
Ao lado o breu, frio, sujo, perigoso.
Não dependa de mim!
Ao amanhecer só os lobos se lembrarão das cores.
No chão estarão caídos os incautos os fracos.
Não me peça nada!
Essa é a lei da noite, para aqueles que buscam caminhos tortuosos e sem rumo.
Saia da escuridão, mas não olhe para as luzes da cidade, elas ofuscam.
Se estiver confuso pergunte aos animais.
"Dona zebra, por que discute com o senhor tamanduá?"
"Estamos decidindo que cor pintar a floresta!"


.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Hipóteses.


Alguma coisa cai de muito alto.
A laje de pedra acolhe o meteorito incandescente.
Uma fenda na pedra cinza.
Será que foi um corpo celeste que simplesmente caiu?
Ou foi algum artefato colocado ali de propósito?
A vida segue seu curso, os animais passam por perto do objeto e nada lhes acontece,
mas quando se aproximam de seres humanos, esses são contaminados por vírus,
terríveis, letais.
Descarto a hipótese de que esses vírus sejam desenvolvidos naturalmente por algum animal,
senão já existiriam há milhares de anos.
Acho que os animais são induzidos a exposição, ai sim desenvolvem o vírus e o transmitem ao homem.
Não duvido da possibilidade dessas doenças hediondas serem criação do próprio homem.
Como também não descarto que isso possa ser um fator extraterrestre.
De qualquer maneira, são experiências e nós, as cobaias.
No caso do homem, um meio rápido de destruição em massa da vida humana,
sem grandes prejuízos para a fauna e flora .
No fator alien também.
Vendo pelo ponto de vista bélico uma arma perfeita.
Retira-se do caminho só o que está incomodando, a um custo muito baixo.
Ebola, influenza H1N1, hantavívus, influenza H5N1, HIV,etc...
Serão os animais culpados por tudo isso?
Só estou levantando uma hipótese!

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

Helena.


Eles fazem o que tem que fazer.
Buscam autoconfiança, são determinados, marcam seu território.
E nós, pobres pais, só podemos orientar e dar amor infinito, só isso.
Se é como dizem nossos amigos espiritas, que escolhemos onde vamos nascer,
eu só tenho a agradecer por você ter me escolhido como pai.
Porque realmente sempre precisei muito de você.
Sua presença aquece esse velho coração.
E como digo sempre: você é o sol da minha casa.
Te amo demais.
Feliz aniversário.

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Amantes.

Não olhe, não pergunte.
Sei que está estranho, também sinto falta.
Talvez seja um erro ou uma necessidade, não sei.
Não consigo evitar.
Olhe meu rosto, não sei se vai acontecer novamente.
Se já estamos aqui.
De que adianta pensar no depois?
De que adianta pensar qualquer coisa?
A vida não é razoável.
Somos tão covardes e estúpidos.
Só por não querer ferir ninguém.
Tão difícil não dizer o seu nome.
A distância imaginária é um castigo.
Ter que fingir amor quando só se tem amizade,
enquanto o verdadeiro amor está nos braços de outro.
Somos um desses enigmas da vida.
Nos contentamos com momentos furtivos e breves.
Encontros aleatórios e raros.
Que tendem a excitar ainda mais a  cumplicidade.
Sabemos que essa situação não durará para sempre,
mas ignoramos esse conhecimento.
O que acontece para sermos tão lerdos que não tomamos uma providência definitiva?
Comodidade?
Medo?
Quando a bomba estourar e ela vai estourar a qualquer momento,
seremos o centro das atenções.
Teremos que escolher nossos caminhos rapidamente, se pudermos.
Haverá surpresas de ambos os lados?
Sejamos covardes mais um pouco.
Que nossa felicidade eterna dure mais um ano, um mês ou um dia.
Como os poetas os amantes também deixam suas decisões importantes sempre para ultima hora.

terça-feira, 12 de agosto de 2014

Diário da professora morta.

12/8/2014, terça-feira.

Viajo no olho do furacão.
Mas essa coisa só faz dar voltas e mais voltas,
da ultima vez ele bebeu direto do meu coração.
Não podia ter feito, ficou marca.
Pela ferida se esvaiu sentimentos, a confiança.
De vermelho ficou cinza, seco.
Um nada comparado ao seu grande coração negro
Em sonho andei mundos,
peregrino pela noite a procura de cores, mistérios,
A espera, sempre a espera.
O alimento.
De repente me dei conta, que não precisa ser assim.
Que as coisas estavam invertidas,
ele era dependente de mim, não o inverso.
Era minha luz que o fazia brilhar
Ai mudei, mudei muito,
resolvi ficar na minha, sem aventuras loucas,
ser apenas uma pessoa.
Guardar as lembranças boas fundo e ignorar as más.
Ele sumiu, foi ótimo.
Agora quero esquecer, esquecer.
Um coração só,
livre para sempre.
Sem mágoas, sem tristezas.
Flutuando acima do mundo.
Ser feliz novamente.
Alguém à porta.


terça-feira, 5 de agosto de 2014

Agrado, desagrado?

Agrado, desagrado?
Pouco sei de mim
Queria muito saber de ti
Das andanças e contra danças
Amores e dissabores
Presentes e picuinhas
Conhecer a fundo esse olhar melancólico
Desvendar esse sorriso triste, mas cativante
Tudo a ti relacionado me interessa
Qualquer notícia, um rumor
Alegra o dia
Entristece a noite
Queria fazer chuva de flores no teu caminho
Mas nem existo!
Como explicar?
Como abandonar o eterno coadjuvante?
Ser você mesmo
Dar mostras de admiração, tesão, coisas do gênero
Por tua causa ando largado, esquecido, pouco sei de mim
Mas queria muito saber de ti.