terça-feira, 29 de dezembro de 2015

Obrigado por nada! Por tudo!

Obrigado por mostrar minhas fraquezas,
pois delas tirei grande força.
Obrigado por tripudiar sobre mim, foi dai
que nasceu minha resistência.
Obrigado por tentar querer sempre ser maior
que eu, fiquei compadecido.
Obrigado por me julgar sempre culpado, sendo
inocente.
Obrigado por sair da minha vida sem olhar para trás.
Isso me tornou humano.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

Overdose.

Se você soubesse o quanto doeu, você não
o teria feito.
Se você imaginasse o quanto sofri, você não
conseguiria.
Que horas volta?
Com quem vai ficar?
Pensa em mim!
Volta pra mim!
Foda-se, foda-se, foda-se....

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

A rosa.

O namorado que lhe trouxera uma rosa e nunca mais voltou.
De tanto esperar perdeu seu viço.
Na porta do cortiço, sua juventude lhe dizendo adeus, seu mundo
desmoronando aos poucos.
A esperança indo pro ralo com a água suja da roupa.
E os sonhos se transformando em fumaça gordurosa na beira do fogão.
Seu subconsciente sempre a lhe dizer, " Quanta besteira".
Mesmo assim a noitinha junto a cama, o pedido em forma de oração,
sentida e ressentida, por dias melhores.
Mas com o amanhecer, tudo é igual.
E com passar dos dias, da vida, uma prostração e inércia lhe trazem
uma desesperança sem fim.
Mas ela ainda guarda aquela rosa, que um dia já foi linda, viva, assim
como ela também foi, e um desejo secreto aflora de seu coração, será que
algum dia serei feliz?

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Caipira

Agora que os anos de obrigações se foram, quando tenho um tempinho
que me bate inspiração, vou pro meu canto e rabisco alguma coisa.
Alguma coisa sobre uma flor bonita, uma menina faceira, um
por do sol especial, uma manhã orvalhada.
Do que vejo e do que me vai no peito.
Um canário cantando, uma galinha ciscando, gavião voando.
Um pensamento apressado, o coração apertado, uma folha vira uma cortina de garranchos.
Tudo tem sua magica, sua graça, sua razão de ser.
Aprendi com a vida que a beleza das coisas está principalmente
na percepção e boa vontade de quem vê.
Às vezes até a florzinha do capim me encanta, o voo desastrado do filhote.
Soa meio bobo, mas que posso fazer, sou assim mesmo, um caipira sem muita
instrução, que às vezes tem idéias....

Anjos caídos.

Estou impregnado de esperança.
Mas, quão tolos podemos ser? Até que ponto poderemos
ser enganados por nós mesmos?
A vida é uma ciranda de emoções e oportunidades, mas
também de inércia e passividade.
Por que nos é negado o conhecimento total?
Minha mente chega a roçar o inimaginável, o intangível,
alguma coisa que não vejo, mas sei estar lá.
Por que não podemos romper esse invólucro do cérebro,
essa blindagem do saber?
Temos a percepção, a sensação de poder fazer acontecer,
mas só conseguimos migalhas.
Por que somos tão ineptos?
Será que aliens  não programaram direito nosso dna, ou em
uma outra hipótese pelo criacionismo, seria tudo culpa de Eva?
Por que somos quase maravilhosos?
Quase divinos?
Quase perfeitos?
Seríamos, talvez, anjos caídos?
E se formos, até quando seremos castigados?
Quero minhas asas de volta!
Por favor!

Senhorinha.

Pelo gargalo da garrafa, no líquido âmbar
me afogo.
Vosmecê me obriga
Pela brasa do cigarro, sua fumaça toma forma
de carruagem com cavalos brancos, minhas idéias se atrapalham.
Pelo furo da coleira, no buraco da orelha, sons estranhos ouço,
trovões explodindo no horizonte, cego e desorientado, assim estou.
Toda essa demanda sentimental por nada!
Senhorinha não me quer.

segunda-feira, 5 de outubro de 2015

A porta.

Sempre me corto com os vidros da janela.
Por isso, coloquei flores ali.
Num outro mundo paralelo, fantasmas me perseguem,
e para fugir dos espectros, cubro o espelho.
Sozinho no escuro, olho para porta que nunca irá se abrir,
lembro de coisas que não fiz, mas era eu.
Se pudesse amar alguém, seria ótimo.
Quem se atreveria?
Ainda ouço o gotejar de alguma coisa, agora lento, calmo.
Não há lugar nesse ou em outro mundo para me esconder.
Serei culpado de tudo para sempre.
E dai?
Eu só queria morrer!

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Pelo espelho.

Pelo espelho teu silêncio convida.
Te achei tão linda que quis seu espelho ser, e assim foi.
Tudo passa por mim, teu sorriso, teu corpo nu.
Vejo teu jeito malicioso, ousado.
Até me beijas, mas estou frio.
Quanto mais me olha, mais frio sou.
Me tornei também algo lindo, delicado.
Não me entenda mal.
Não sou Narciso, só estou preso dentro do espelho.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Um longo caminho de volta.

Sozinho estou,
sozinho sou,
sozinho me mantive até agora.
Não me preocupa o tempo que gastei, se
ganhei ou perdi.
De fato, dores de amor tive e desilusões vivi,
mas isto está muito longe agora.
Palavras não me ferem mais, atos infantis me
fazem rir.
A vida é uma ilusão e agora eu sou o mágico.
Talvez te faça ainda minha assistente, ou apenas
dance uma música com você.
Uma música como foi o nosso amor, com começo,
meio e fim.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Inventário.

Lúcia, para ti a inocência de criança.
Celeste, para ti a surpresa de ser eu o escolhido.
Marina, grandes porres, só isso!
Amanda, Silvia, Carmem, fase boa.
Rose, armadilha.
M, amor e dor.
O amor machuca e abre feridas.
Expõe a alma do cidadão ao mundo.
Se puder evitar não ame!
Obs: Não me lembro de quem é M!

terça-feira, 28 de julho de 2015

Don´t leave me now!

Mesmo na borda do vulcão, estou pensando em você,
sempre você!
Estou perdendo o controle, não consigo me firmar.
Meu coração doí, estou a deriva numa rua sem mar,
apenas um náufrago urbano, procurando o que fazer.
Preciso de tudo que você tem.
Minha alma não para de te chamar, as coisas não acontecem sem você.
Te amo, te amo, te amo, é uma ironia, mas te amo, dá pra perceber, que
você é minha luz, o único caminho que me resta?
O mundo não faz falta, só você!
A vida segue lentamente triste.
O tempo deixa sua marca em minha estrada.
Como sinto sua falta, uma casa sem janelas, lembra?
Só tenho a música, minha música!
E ela toca, toca......









quarta-feira, 22 de julho de 2015

Poema para morte.

A morte é um tanto óbvia para ser deixada mesmo que,
relutantemente ao acaso.
Ela é, depois do nascimento o maior evento na existência
de qualquer ser.
É a extinção do corpo, a derradeira metamorfose.
Ela vem depois de tudo, para além de tudo.
Talvez seja um parto às avessas, para renascer em outro mundo.
Mas acho que uma coisa todos nós queremos, que quando tiver
de vir, que seja rápida, limpa e sem dor. Uma doce morte.
O que é a morte senão um poema para vida?
Há até quem escreva sobre ela.
"Um simples poeta quis saber qual a razão
da morte ser o enigma que lhe apertava o coração.
Mas a morte lhe pegou dormindo, sem ele poder escrever a conclusão".
Uma boa morte a todos!

domingo, 5 de julho de 2015

Caminho de rosas.

Para breves momentos, longos dias.
Nós.
A musica é eterna.
A razão é o sonho,
que flutua...que flutua.
Não me deixe agora.
Apenas voe.
Meu silêncio, o teu.
A alma arranha a superfície da vida.
Nada a perder.
Apenas voe.
Seu caminho de pétalas.
Os espinhos são meus.
Nem tudo tem que ser triste.
As rosas que falam....voe.
Apenas voe.

sábado, 4 de julho de 2015

Alvinho.

O patrão indo visitar uma fazenda vizinha,
disse ao empregado:" Hoje seu serviço é dar
uma caiação em tudo por aqui, quero tudo
 alvinho!
O compadre Zé vai passar por aqui pra me pegar,
depois ele me trás de volta".
E assim foi o patrão passear na fazenda do compadre.
Quando voltou à tarde, viu que tinha um carro diferente
no lugar do seu,  percebeu que era o seu próprio
carro, todo branquinho de cal, ficou enfurecido e
chamou o empregado.
"Que cagada você fez com o meu carro?"
O empregado, com seu orgulho artístico ferido, foi logo
dizendo." Não tive culpa, teve lugar que escorreu mesmo!"

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Olhar adolescente.

Ela contou ao garoto que estava com uma calcinha
imaculadamente branca.
Eles estavam nas escadarias do correio, fumando e
jogando conversa fora.
O povo que saia da missa  passava por eles e encarava-os
como espécimes exóticas.
A estranheza era reciproca.
Para os adolescentes, serem observados era o fim da picada,
e mesmo depois de irem para suas casas, as pessoas ainda
espiavam a praça pelas frestas das janelas.
Os garotos e garotas ficavam lá, na deles, imaginando o
quanto eram patéticas aquelas pessoas, que a cidadezinha
onde viviam era um atraso atrás do outro, se teria alguma
novidade na próxima semana.
Enquanto nosso garoto saia do mar de adrenalina e hormônios
e voltava ao mundo real, não parava de se perguntar, será que
ela disse a verdade?

quarta-feira, 24 de junho de 2015

Lula.

Enfim, a última pedrinha de gelo no copo de whisky.
Gasta, curtida pelo malte e, mesmo assim, aguada.
Como um pequeno iceberg, flutuando no que ainda resta.
Contemplo o finzinho do gelo, a bebida fraca pede bis.
E, mesmo sabendo que amanhã terei a mãe de todas as
dores de cabeça, continuo.
Acolho-te de um só gole. Não engasgo, apesar de tudo,
ainda estou no comando.

quinta-feira, 11 de junho de 2015

Sangue no zoio.

Sabe aquela sensação de que você foi passado para trás,
que o universo conspirou contra você,
que algum imbecil fez uma coisa que não deveria , que
maculou a menina dos teus olhos, ai você se sente traído, impotente?
Pensa numa pessoa magoada, tive até palpitações. Que ódio!
Meu olho avermelhou-se na hora.
É, meus amigos, foi exatamente assim que me senti quando vi aquele
risco no para-choque.

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Noite sem fim.



De tão apaixonado quanto, a ti dedico todo pranto.
Ó noite tão escura, tão vazia, onde estão tuas estrelas?
Por que teu silêncio se contrapõe as minhas preces?
No meu lamento, há momentos que ouso sonhar.
Mas são só pensamentos de um tolo,velhas lembranças revividas todas as noites.
Será que ainda virão cânticos?
Como um pária, caminho soturno, como se essa fosse minha última volta sobre teu peito.
Queria que a terra se abrisse e me engolisse agora. Seria tão fácil!
Mas nem a lua, na noite escura quis aparecer.
Que minha vigília seja breve, e que a noite não seja sem fim.
Como nada é!
Pois a manhã chegará, e com ela a luz do sol, para, mais uma vez, limpar minha alma.

sexta-feira, 27 de março de 2015

Copiloto.

Não se pode colocar todos os pecados ao sol.
Uma parte tem que ser preservada de nós mesmos,
aquela, infame, medonha, para não perdemos o foco.
Para não perdemos a humanidade.
Num mundo à parte, trancamos nossas ansiedades, nossos medos.
E quando essa barreira se rompe para o mundo exterior,continuamos
os mesmos, mas, no nosso íntimo enlouquecemos, nos perdemos de nós mesmos.
Somos capazes de tudo.
Há coisas que nunca deveriam ver o sol, assim como pessoas que nunca deveriam ficar só.
O que realmente existe em nossas mentes de tão destrutivo que consome vidas?
Por que nos tornamos monstros?
O que você vê?
A porta está trancada!

segunda-feira, 23 de março de 2015

A cigana.

O perfume doce, o olhar felino.
Movimentos sensuais.
Mistérios, fantasias.
Quem vê de longe, vê melhor.
Uma dança de criança, uma troça, uma trança.
A menina mais bonita roda, roda, não se cansa.
Pula e flutua, leva minh'alma em sonhos juvenis,
porque meu corpo jaz pregado ao chão.
Não há chance para quem não dança.
Teus olhos, teu corpo, tua boca, tudo é sedução e pecado.
Ela não é mais criança.
Ela é só uma velha cigana.
Às vezes teus olhos lhe enganam, e a imaginação te prega uma peça.
E mesmo que a ultima estrela cadente não seja para mim, ainda assim,
deixarei que leia minha mão.
Só para poder tocar as suas.

domingo, 15 de março de 2015

Voltas.

Não quero para mim algo que não me pertença, ainda mais
se tratando de um sentimento. Se não me ama não te quero,
mesmo querendo, e muito.
Não é machismo, só o velho bom senso.
Pelas voltas que a vida dá, um dia você vai entender que nem
tudo pode ser imposto ou forçado.
As ações espontâneas são livres de culpa ou remorsos.
O amor, às vezes, é só um diamante bruto, mesmo assim, meigo, doce.
Mas, sempre uma dádiva para aqueles que o possuem.
Por isso, nunca force. Tem que acontecer!

quarta-feira, 11 de março de 2015

Caminhos.

Caminhando entre planetas, sigo meu destino.
Minha alma etérea busca um amor, um sentido,
às vezes se torna só mais um capricho.
Quem liga? As respostas não passam de charadas.
Talvez de sonho em sonho entre razão e realidade,
realidade e razão, um ser de sedução e fogo atinja o seu ápice.
Onde a frágil flor se curva mansamente aos caprichos da brisa.
Estava em um lugar tranquilo, sob luz de estrelas azuis
Em um chão de espinhos achei meu caminho entre muitos.
Não vi você em nenhum deles, não importa, cada ser é único.
Uma lua, um sol, a música preferida, isso importa.
Em breves momentos quase acordei, iria estragar tudo, me trazer de volta.
Eu estava caminhando na minha história, e lá tudo era perfeito.
Até mesmo tua ausência!

segunda-feira, 9 de março de 2015

Depressão.

Ninguém, eu sou ninguém!
Sou também, o invisível, o inepto, o errado, e o torto.
Não me acho assim.
Mas me sinto assim.
Por causa de outros maldosos, cretinos, vulgares.
O grande abismo me espera.
Será..... que conseguirei voar?
É o fim da linha, tudo já foi feito, tentado ou pensado.
É isso, meu nome é ninguém.



´











Ame alguém!

Se o teu amor é puro, guarde-o.
Se a tua causa é justa, vá até o fim.
Se a tua alma é transparente, proteja-a.
Não exponha um coração livre a cobiça das pessoas.
Não deixe que seja despetalado como uma simples flor,
para depois ser pisado como uma folha seca.
Como a seiva da vida, o amor é o alimento da felicidade.
Quem ama não hesita, não tem medo.
Pode parecer até mesmo cruel.
Às vezes dói.
Pois quem morre amando, vive para sempre no coração do ser amado.
Se quer ser eterno, ame alguém!

sábado, 7 de março de 2015

DNA.

Dias longos, sofridos.
O que posso ser além de eu mesmo?
O vórtice não para, não espera.
Fuja para longe, ande, voe, navegue, milhas e
mais milhas.
Vá para o norte se quiser, qualquer lugar.
Mesmo assim quando chegar, eu estarei lá.

terça-feira, 3 de março de 2015

Doces.

Roubaram-me a vida.
Roubaram-me os sonhos.
Roubaram-me os doces.
O que direi no fim da peleja?
O que farei?
O que serei?
Custava ter nascido nobre?
Com muitos cobres,
avantajado e com saúde?
Eis me aqui de físico mirrado,
de pele rachada e torrada.
Feio de doer.
Donzela nenhuma há de querer.
Um ser tão pobre e fodido,
que nem sabe se vai comer..
O que se há de fazer com uma sina tão dura,
uma vida tão crua?.
A morte hei de querer.
Chega de loucura, firma o pé na rua.
Pois sou brasileiro e não desisto......nunca?

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

Cinderela.

A luz da noite reflete em teus olhos uma verdade maldita.
Dizem em linguagem simples sobre encontros, desencontros,
amores e decepções.
Expõem a alma, sob luz fugidia, num poente moroso, calado, doido.
Que sob a luz do dia se desvanece .
Mas que te acalentam em sonhos e fantasias.
Dorme, dorme, dorme, que a noite já vem.
E com ela tua estrela, tua guia, tua sina.
De um mundo sempre em transformação, e mesmo assim imutável.

sábado, 7 de fevereiro de 2015

O refém.

Para o vazio tinha que ser fácil.
Mas, para complicar, colocaram um vaso de rosas no caminho.
Não poderia ficar pior, borboletas assentaram-se nelas.
Os espinhos.
As cores.
O cheiro e a dor, uma barreira sólida.
Não passarei, ficarei até o fim.
Verei tudo, serão apenas ossos.
Nada nunca será fácil.
Mas estarei livre.

terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

The best age.

Parece que foi ontem que brincávamos, brigávamos.
Não pensávamos um segundo além do agora.
Pois é, e hoje? Seus 50 anos, tudo se passou tão rápido como num sonho.
Quando vi: pronto 50 anos do meu maninho.
Tudo que fez, que não fez, que quer fazer.
Digamos que 50 seja o meio do caminho, na melhor das hipóteses.
É, maninho: 50, tá na hora de ficar zen, em paz com o mundo. Como
diz Flávio Venturini, é a idade da luz.
Que a vida ainda lhe dê mais 50 de alegrias, realizações, amores e confusões.
É o que deseja seu irmão Dé, te amo, cara.
Parabéns!

quinta-feira, 29 de janeiro de 2015

Sobre anjos.

Achei um absurdo o astronauta, Mark Kelly, falar que
viu anjos indo para terra.
Se ele tivesse dito que tinha visto anjos fugindo da terra,
particularmente do Brasil, seria mais plausível.
Agora só falta o Valdemiro dizer que foi ele quem
chamou os anjos.
Melhor não dar ideias.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

Vestibular.

Sim, deixem que partam, que vivam.
Nossas crianças estão prontas, não tenham medo.
O que tínhamos de fazer por eles já foi feito.
Deixem que experimentem a vida, que ponham a prova;
O exemplo do caráter dos pais, a educação e os ensinamentos dos mestres.
Terão desilusões? Sim!
Sofrerão? Sim!
Passarão por dificuldades? Sim!
Mas também terão momentos de alegrias e aprenderão muito.
Amadurecerão.
Pois isso se chama vida.
Que venham os sonhos!

quinta-feira, 22 de janeiro de 2015

O vaso.

Quando você se foi.
Alguma coisa se quebrou dentro de mim,
pensei que nosso amor fosse para sempre!
Me enganei!
A realidade dos fatos me acertou em cheio.
Meus dias estão trites
Minhas noites solitárias.
O encanto se desfez.
O cúpido se transformou em gárgula.
O prazer em dor.
O amor em saudade.
Mas como ainda ter saudade de um sentimento
que só existiu de minha parte?

terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Cara de....

O médico me acha com cara de troxa.
O flanelinha também.
O governo faz todo mundo de troxa.
No Brasil para não se passar por troxa só matando alguém.
Ai você se torna um assassino, que são uns poucos.
Melhor ficar com a maioria que são duzentos milhões,
e continuar sendo só troxa.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

Segunda-feira.

O conceito de liberdade é muito relativo. Pessoas muito
radicais que acham que a liberdade é tudo ainda não passaram
por aquela fase da vida de se ter alguém de que você queira
fazer tudo pela pessoa, e isto é fato.
É uma escravidão voluntaria, cadê a liberdade?
As minhas idéias se confundem com meus ideais,
Enquanto que minhas necessidades se chocam com o mundo real.
Que na somatória do fator vida é tudo uma equação sem resultado.
Mas indo a fundo nessa temática, as coisas são assim mesmo.
E a vida é para ser vivida, bem ou mal, temos que respirar.
Comi salada de frutas no café da manhã, sem ostentação,
continuo o mesmo.
E não culpar as pessoas por serem confusas é uma boa coisa.
Por que o mundo é maluco.
Pelo menos para mim.





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segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Ira.

Vou te deixar ficar ai, no freezer.
Tá de castigo.
Se eu lembrar.
Se a dor passar.
Talvez eu tire você dai ou.....
Queria te deixar ai mesmo.
No escuro, no frio, combina com você.
Mas sei que ainda falta te falar alguma coisa,
bem lá do fundo.
foda-se.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Boa morte.

Prímulas, bolha de sabão, ilusão.
Ah, as cores, vida que vem e vai.
O arco-íris do portal sempre fascinante, agonizante.
A entrega total, sem opção, sem chance.
O silêncio atrapalhado, mudo, inquieto.
Tudo, totalmente desconhecido.
Inércia!
O chão feito de gazes, céu de pedra.
Inferno, paraíso, o que prefere?
Do primeiro ao último suspiro, quanto? Segundos, séculos?
Prazeres e dores, a água nova, o vinho do fim da garrafa.
O desejo de uma boa morte e uma vida longa e próspera, enquanto esta durar.