quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Salva-me.

 Salva-me.

Uma mão, um braço ou abraço.

Leva-me.

De preferência pela mão.

Diga-me.

Por que me tornei rude?

Ajuda-me.

Não quero mais sofrer, me reinventa, me dá um choque, me põe pra andar.

Liberta-me.

Perdoa meus pecados.

Volta!


sábado, 1 de janeiro de 2022

Quando morre um amor.

Quando morre um amor 

me sinto triste,

me sinto pequeno.                

Vejo quão insignificante e impotente sou

diante da grandiosidade da vida e seus caprichos.

São apenas ciclos que se abrem e se fecham.

Coisas que completam minha apoteose, meu apocalipse.

Tudo em mim era você! 

E você se foi.

Não levou nada de mim?

Ou apenas não me quis mais?

Outro momento em um novo ciclo.

Não me toque enquanto as estrelas caem.

Minha vereda é amarga e pálida.

E, enquanto o luzeiro despenca, meu coração ainda chora.

E de poesias tristes vou vivendo, enquanto meu mundo se acaba.