sexta-feira, 15 de abril de 2016

O chamado

Nem sempre fui assim.
Não sei se vou querer continuar assim, mas continuo senhor
do meu destino.
Se isso incomoda alguém, fale comigo, ou com Deus,
sei lá.
Nada passará despercebido entre o céu e a terra.
A coisa meio que retangular meio que amarelada pelo sol,
vinha caindo do céu límpido devagar, era grande mas parecia leve.
Corri para pegar meu celular e registrar aquele evento fantástico, no
máximo dez segundos, não mais que isso.
Mas foi o suficiente para o objeto desaparecer e o céu que estava límpido
se encher de nuvens, incrível transformação, não havia nenhuma nuvem
no céu, até onde se podia ver.
Apesar da rapidez em ocultar o fato, usando nuvens como camuflagem, eu
sabia do que se tratava.
O objeto era tipo um casulo, feito de um material muito leve e totalmente desconhecido,
onde a pessoa entrava em seu interior e poderia cair de qualquer altura com total segurança
para um pouso tranquilo, a menos que fosse descoberta!
Alguém havia tentado fugir da cidade das nuvens.
E isso queria dizer que eu teria que voltar lá.