quinta-feira, 13 de agosto de 2020

A verdade está dentro de nós.


Desde que eu era criança ouço dizer que não usamos nem dez por cento

de nossa inteligência.

Sempre achei que essa conta estava errada.

Eu acredito que não usamos nem um milionésimo de nossa inteligência.

Também acredito em vida extraterrestre e, quando vi um óvni pela primeira vez

(e foram várias vezes), muitas de minhas teorias sobre o assunto se confirmaram.

Não há como defini-los.

Claro que são seres de outro mundo, muito superiores a nós.

E já estão no meio de nós há milhares de anos, nos estudando, nos dissecando.

Mas!

Por que agem furtivamente, se são tão poderosos?

Por que não se mostram à nós?

Por que tantas experiências? 

Por que perdem tanto tempo conosco?

Só tenho teorias a respeito de tudo isso!

Uma delas é que há  milhões de anos ou mais, nós éramos um outro

tipo de ser, talvez até mais inteligentes do que esses que nos visitam hoje.

E por algum motivo aconteceu de regredirmos ao invés de continuarmos 

com a evolução que se esperava de uma raça tão pródiga.

Isso infelizmente jamais saberemos.

De qualquer forma, devemos ter mantido alguma essência, alguma coisa

no nosso DNA que interessa muito a eles.

Talvez uma característica única, só nossa, que mesmo com toda a sua 

tecnologia não conseguiram extrair de nós até hoje.

Ou se conseguiram, não conseguem replicá-la e, por isso, ficam nos

rondando feito abutres.

Honestamente, não sei se querem tirar algum proveito próprio ou apenas

nos ajudar a voltar a ser o que já fomos.

Talvez fosse um dom ou um poder muito forte que, de alguma forma ou 

motivo, desaprendemos a usar, só que ainda está em nós.

Mas não sabemos o que é, nem como funciona!

Acho que por isso pensamos e sonhamos em coisas fantásticas, coisas que

não existem em nosso mundo.

A verdade está dentro de nós.

Não conhecemos a sua face.

Mas temos uma imaginação sem limites.

Deixo vocês com essa teoria!


 

segunda-feira, 10 de agosto de 2020

Meio que perdido.

Estou à deriva, num oceano de águas turvas e violentas.

Ondas que tocam as nuvens com fúria, mas impotentes.

Redemoinhos me levam e me trazem de volta a superfície. 

Minha esperança acaba e começa a cada volta.

Não tenho para onde ir, só para onde voltar.

Isso quer dizer, você!

Por favor, me acolha.

Me ame.

Me deixa ficar perto de você.

Lá fora é frio, o mundo não me entende.

Minhas poesias nesse mar profundo não vingam.

Preciso do verde das montanhas, do chão firme sob meus pés.

Você de volta!

Preciso de uma estrada onde eu possa correr, caminhar, parar para descansar.

Preciso de uma rocha, fincada bem fundo no chão.

Preciso de muitas coisas que nunca terei.

Mas, se tivesse seu amor

Já seria suficiente para sair do fundo desse mar sombrio.

Quem sabe, voltar àquela cabana que se fundia com as árvores, com as nuvens. 

Um recomeço.

Uma trilha que só sobe num caminho sinuoso, mas seguro.

Penso nessas coisas enquanto desço, mas quando chegar ao fundo vou tomar tanto

impulso que vou pular direto no seu colo!