terça-feira, 6 de janeiro de 2015

Boa morte.

Prímulas, bolha de sabão, ilusão.
Ah, as cores, vida que vem e vai.
O arco-íris do portal sempre fascinante, agonizante.
A entrega total, sem opção, sem chance.
O silêncio atrapalhado, mudo, inquieto.
Tudo, totalmente desconhecido.
Inércia!
O chão feito de gazes, céu de pedra.
Inferno, paraíso, o que prefere?
Do primeiro ao último suspiro, quanto? Segundos, séculos?
Prazeres e dores, a água nova, o vinho do fim da garrafa.
O desejo de uma boa morte e uma vida longa e próspera, enquanto esta durar.

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