segunda-feira, 23 de março de 2015

A cigana.

O perfume doce, o olhar felino.
Movimentos sensuais.
Mistérios, fantasias.
Quem vê de longe, vê melhor.
Uma dança de criança, uma troça, uma trança.
A menina mais bonita roda, roda, não se cansa.
Pula e flutua, leva minh'alma em sonhos juvenis,
porque meu corpo jaz pregado ao chão.
Não há chance para quem não dança.
Teus olhos, teu corpo, tua boca, tudo é sedução e pecado.
Ela não é mais criança.
Ela é só uma velha cigana.
Às vezes teus olhos lhe enganam, e a imaginação te prega uma peça.
E mesmo que a ultima estrela cadente não seja para mim, ainda assim,
deixarei que leia minha mão.
Só para poder tocar as suas.

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