terça-feira, 3 de março de 2015

Doces.

Roubaram-me a vida.
Roubaram-me os sonhos.
Roubaram-me os doces.
O que direi no fim da peleja?
O que farei?
O que serei?
Custava ter nascido nobre?
Com muitos cobres,
avantajado e com saúde?
Eis me aqui de físico mirrado,
de pele rachada e torrada.
Feio de doer.
Donzela nenhuma há de querer.
Um ser tão pobre e fodido,
que nem sabe se vai comer..
O que se há de fazer com uma sina tão dura,
uma vida tão crua?.
A morte hei de querer.
Chega de loucura, firma o pé na rua.
Pois sou brasileiro e não desisto......nunca?

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