Salva-me.
Uma mão, um braço ou abraço.
Leva-me.
De preferência pela mão.
Diga-me.
Por que me tornei rude?
Ajuda-me.
Não quero mais sofrer, me reinventa, me dá um choque, me põe pra andar.
Liberta-me.
Perdoa meus pecados.
Volta!
Salva-me.
Uma mão, um braço ou abraço.
Leva-me.
De preferência pela mão.
Diga-me.
Por que me tornei rude?
Ajuda-me.
Não quero mais sofrer, me reinventa, me dá um choque, me põe pra andar.
Liberta-me.
Perdoa meus pecados.
Volta!
Quando morre um amor
me sinto triste,
me sinto pequeno.
Vejo quão insignificante e impotente sou
diante da grandiosidade da vida e seus caprichos.
São apenas ciclos que se abrem e se fecham.
Coisas que completam minha apoteose, meu apocalipse.
Tudo em mim era você!
E você se foi.
Não levou nada de mim?
Ou apenas não me quis mais?
Outro momento em um novo ciclo.
Não me toque enquanto as estrelas caem.
Minha vereda é amarga e pálida.
E, enquanto o luzeiro despenca, meu coração ainda chora.
E de poesias tristes vou vivendo, enquanto meu mundo se acaba.