sábado, 29 de outubro de 2016

Convêm imaginar.

No imaginário buscamos o engano.
No imaginário acreditamos que o alivio para a dor, o milagre, existe.
No imaginário acreditamos na cura, na certeza da sobrevivência do corpo.
Porém, quando estamos perto da morte, acreditamos e buscamos mesmo é um Deus.
Mas as pessoas querem se aproximar do criador só o suficiente para serem curadas fisicamente,
algo mais definitivo está totalmente descartado.
Aquela simbiose entre o material e o espiritual fica estremecida.
Somos covardes mesmo, o que também não é errado, ninguém sabe o que acontece do outro lado.
Mas, se convêm as pessoas, é bom.
Acho que Deus não interfere, o que existe é uma grande concentração de energia, que pode
ser boa ou má.
E que sua captação e retenção depende de cada ser, humano ou não.
Mas o papel de um Deus é esse mesmo, dar esperança, alegrias e consolo aos seres,
humanos ou não.
Mesmo que seja só no imaginário.
"Se tua sombra me alcançar, mesmo que seja noite, eu morrerei"

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