domingo, 21 de agosto de 2016

O diário de uma pessoa qualquer.

Primeiro de julho.
Sobre minhas muitas prioridades que nunca serão alcançadas...
reduziram-se bastante, estou me conformando.
Sobre aquela pessoa que teima em não entender meus sentimentos,
vou colocá-la na lista de pessoas desaparecidas da memória.
Falando em memória, ainda hoje custo à acreditar no que aconteceu
comigo.
Mesmo depois de tantos anos, como ainda estou vivo?
Será que ninguém viu?
Tantas perguntas sem respostas!
Tenho medo!

Dez de agosto.
Hoje acordei mais estranho que de costume, se é que isso é possível...
tive sonhos e pressentimentos que só tivera por ocasião do evento.
Vi a luz do raio refletida no espelho antes de me atingir, confundiram meu reflexo com meu corpo,
mesmo assim...
lembrei da dor lancinante que não deixou nenhuma marca, mas que sinto todos os
dias desde então.
Premonições e sensações tem aumentado gradativamente, não sei se chegará ao nível
do que era quando criança.
Sofri muito por não entende-las, talvez o fim de tudo isso esteja próximo.

Vinte e cinco de dezembro.
Não consigo me levantar, estou quase todo paralisado, mas meu cérebro parece um furacão!
Estou captando tudo à quilômetros de distância, acho que estou morrendo...
finalmente!

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