quinta-feira, 29 de junho de 2017

Vénus.

Procuro respostas na brisa, mas ela só me dá prazer ao passar por mim,
respostas não.
Como uma manada de cavalos imaginários que cavalgam sobre as ondas,
destruindo ilusões com seus cascos,  pego-me mais uma vez em contradições
sinceras.
Como um mar que se abre, você me engole e me cospe, que forças me sobram
para fugir de um anjo com garras?
Caminho dilacerado mais uma vez até você, que me abraça e conforta, até que
minha alma imortal volte ao meu corpo.
Sou apenas um vórtice sem rumo, em suas mãos... perco... acho... perco novamente.
Te orbito mas não te toco.
Você, minha adorada vénus, tão maliciosa e má como uma adolescente rebelde.
Essa noite quebraremos todas as regras, seremos iguais, apenas por hoje!

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