domingo, 11 de novembro de 2018

Fantasias sinceras.

Meus pensamentos se atrapalham, se atropelam, e se assustam, com a quantidade e a
velocidade de fatos, mentiras e alusões, metralhados por todos, a todo momento, e em
todas as direções.
Logo eu, que no decorrer dos anos aprendi a não confiar tanto em palavras, pois as que
eu escrevo são fantasias, e as que ouço, geralmente, são mentiras.
E se você for viver a realidade atual, de ideologias, fatos e conveniências, terá náuseas.
De minha parte tento fugir desse circulo vicioso e maligno, que me impedem de sonhar,
de criar minhas fantasias, e só aumentam minha descrença na humanidade.
Sabendo que na roda de poder só se mudam rostos e nomes, queria eu voltar ao Vale dos
Sonhos, à Cidade das Nuvens, com direito a todas as fantasias, maluquices e coisas bobas,
que só existem lá, mas que não ferem, nem agridem as pessoas ou seus sonhos.
Aí, algum espirito de porco me trás de volta e diz que tenho que viver na realidade etc...
e tal.
Eu respondo: não estou mais na idade de viver na realidade, pois ela anda muito perigosa.
Deixe-a aos jovens que estão enebriados com seus heróis da moda, que falam uma coisa e fazem
outra, mas continuam falando sempre.
E aos ouvintes sedentos de lorotas: tudo o que desejarem.
Vou esperar a onda do tsunami passar, quem sobreviver poderá ler minhas coisas estranhas, mas
sinceras!


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