Com a tristeza dos que são abandonados, peguei meu
coração pisado e jogado por você na sarjeta.
Ele estava sangrando e com minhas lágrimas se
desvaneceu entre meus dedos e foi-se embora, com toda dor
que pode carregar dentro de si.
Minha vida se acabou, e começou ali mesmo.
Um filme que termina, e outro que começa.
Um caminhar trôpego, tateando as paredes.
Saindo da escuridão doída, para uma luz incerta e único
caminho restante.
Um barco no mar revolto, é tudo que preciso agora.
Não me venha com palavras que só pioram tudo.
O lugar comum não é aqui, e nunca será!
Tenho medo do escuro, de ficar sozinho, mas não
morrerei por conta disso!
Nunca, nunca...
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