Amores secretos que marcaram fundo, inesquecíveis e invioláveis, mas
que acabaram por alguma bobeira fútil.
Amizades secretas, algumas furtivas e marginais, outras nobres e dignas, mas
todas acabaram num saco no fundo da mente.
Culpas secretas, de mentir e não ser descoberto, de ser verdadeiro e não ser
acolhido, de ser gentil e ter passado por rude.
Me vi sozinho, inventei outra pessoa dentro de mim, a que guarda algumas
coisas só para si.
E deixei para o mundo as mentiras secretas que todos já conhecem.
Eu, inebriado pelo teatro da vida, me surpreendo cada vez mais com seus atores.
E fico pensando: quem escreveu essa peça?
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