terça-feira, 17 de junho de 2014

Duas luas.


Um bater de asas em outra dimensão.
A lua que se tornou siamesa naquela noite.
Somente para meus olhos.
E um instinto primitivo invadiu meu ser.
E me peguei conversando com a lua de reflexo duplo.
Bajulando-a , fazendo-lhe pedidos fantásticos.
Um sonho de magia e encantamentos.
Visões de seres e lugares inacreditáveis.
Não sei quanto durou o transe, quando acordei a lua estava normal, o mundo estava normal, eu estava normal, ufa!

2 comentários:

  1. O poema está bom, mas o último verso me incomoda. O tom dele quebra com o resto do poema, pode ser intencional, não sei, mas o "eu" do poema parece romântico na sua reação até o último verso e aí ele retorna ao coloquial. Fica legal se associar com o fato de que a situação era fantástica e voltou ao "normal", porque isso ocorre no nível da linguagem no poema. Na verdade, é bem legal, mas algo me incomoda =D

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