Ele está a beira do abismo.
Desliza bem devagarinho por entre meus dedos.
Não quero deixa-lo cair, mas inconscientemente acho que quero.
Não consigo dominar o sono, ops, quase soltei, seguro firme, agora sim.
Mas ele ainda está a beira do abismo, e começo a cochilar de novo.
Está deslizando, acho que vai cair, não consigo segurar.
Caiu.
Quebrou a ponta, vou ter que fazer outra.
Acho que vou tomar café.
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