domingo, 21 de setembro de 2014

Brumas de pedra.

Sonhos construídos sobre a nevoa desmoronam diante da luz.
A chuva que não molha, o sol que não arde, a fome que não
sinto, tudo isso tem a ver com a sua ausência.
Às vezes lembro uma música, teu nome.
Outras de um lago profundo, teus olhos.
Um sol, teu sorriso.
Como um anjo, flutua em meus sonhos.
E faz de meu coração sua morada.
Um beijo sob as estrelas, o abraço eterno.
O calor e gosto do verdadeiro amor.
Não são apenas sonhos caídos.
Seus alicerces são profundos.
A bruma se transforma em rocha.
Pedras onde se constroem mundos.
Mas o preço da saudade são as lágrimas.
Porém se o preço da felicidade for a simplicidade, o desapego.
Então, hei de ser feliz.

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