quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Pródigo.


Senhor, meu Deus:
Como pode, senhor, se preocupar com esse verme, quando
há tantos que te louvam e são fiéis a ti
Que mesmo quando ando por caminhos sem volta, tu me guias em segurança
de volta ao lar.
Há sempre um abrigo para chuva, uma coberta para o frio, pão para fome.
Por que tantos cuidados comigo pai, que não sou nada e nunca  te dei
a atenção que merecia?
Por que tem paciência comigo? Que muitas vezes te culpei pelos meus
próprios erros, que em revoltas tolas te ofendi.
Por que, senhor, perde seu tempo comigo, que ando apartado de ti?
Que amor é esse que te une a mim?
Não mereço nada disso.
Sou rebelde e teimoso.
Mas sei que está sempre comigo, apesar de tudo.
Eu sigo com meus erros e defeitos.
Mas a luz começa a romper a escuridão, e a cada dia me sinto um
pouquinho mais próximo de ti.

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