quinta-feira, 4 de setembro de 2014

Crepúsculo.


Se houver amanhã, quero patinar em neptuno, pegar um sol em marte,
beber água da fonte, seja lá onde ficar a fonte.
Vou te levar pela mão a voar pelos morros, brincar como tolos,
descer a colina e deitar em baixo da figueira.
Só para ficar olhando pra cima, por nada, por tudo.
Ver as nuvens, pensar em nada, passar o tempo.
Comer um doce, dar um beijo, viver sem medo, falar de amor.
Sentir o vento, o perfume da figueira, o ar puro, a relva macia,
a alegria de estarmos juntos, por tudo, por nada.
Ver no teu olhar que sabe do meu amor.
E no teu sorriso, toda ternura do seu.
Se houver amanhã, quero acordar contigo, te ouvir cantar, falar, resmungar.
Coisas do cotidiano.
E no crepúsculo, estarmos juntinhos a espera de mais um dia.

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